Signo de Peixes


De todos os signos, Peixes, é o mais suscetível a influência externa. O pisciano é realmente muito sensível, extremamente desprendido e nada prático. Está sempre ávido por tentar escapar à realidade.

Do lado positivo, o pisciano tem grande compaixão e habilidade para aliviar o sofrimento dos outros, seja na prática, servindo como enfermeiro, seja num sentido mais remoto, através de meditações e mentalizações. Mas, não consegue tolerar a realidade em excesso. Pode usar a arte como uma fuga positiva, desenvolvendo, talvez até em um nível profissional, a poesia, a mínica ou a dança. Do lado negativo, pode escapar através das drogas lícitas ou ilícitas, que acentuarão a sua falta de vontade e indecisões naturais.

Conformar-se não é fácil para ele, não conseguem enfrentar disciplina ou rotina e não dirigirá a própria vida com nada parecido a um modo ordeiro e regulamentado. Sua cordialidade natural, simpatia e charme genuínos inspirarão seus amigos e por conta de sua atitude cativante os amigos provavelmente sem sequer notarão o caos que, com toda a certeza, reinará na casa do pisciano.

Quando um pisciano chega a apresentar suas idéias ou decisões numa forma coerente, provavelmente nem saberá como chegou a isso. Não lhe faltam ideias, mas separar o joio do trigo apresentará grandes problemas. Muitas de suas ideias serão de fato impraticáveis e alguém terá que, delicadamente, mostrar-lhe isso.

O pisciano precisa de um herói, precisa intensamente identificar-se com alguém ou alguma coisa, uma fonte de inspiração, um deus ou um amante.

O pisciano é altamente intuitivo e pode desenvolver habilidades psíquicas.

Signo de Aquário


Gentil, cordial, muito distante e frequentemente imprevisível, esta é a primeira impressão que se tem diante de um aquariano. A independência pessoal é de enorme importância para ele, que é capaz de grandes sacrifícios por ela, chegando ao ponto de rejeitar relacionamentos íntimos.

Embora seja muito a favor de reformas e mudanças, e do avança da condição humana, o aquariano pode ser obstinado, moderno em aparência, mas firme me suas opiniões.

Não é fácil persuadi-lo de que está errado. Alguns consideram essa mistura de amistosidade cordial e insistência obstinada na correção das próprias opiniões muito desconcertante. O resultado é que o aquariano tem um encanto distante, fascinante e dinâmico, mas não é ardoroso nem afetuoso.

O aquariano não se preocupa com o que os outros pensam e é frequentemente simples não se dar ao trabalho sequer de formar uma opinião sobre o comportamento alheio. Não que lhe falte imaginação: seu pensamento costuma estar à frente do seu tempo, num estilo nítido e clinico, racional, inteligente e intuitivo. Provavelmente também será indulgente, embora isso não passe de uma demonstração de indiferença. Como não se deu ao trabalho de descobrir como é que os outros pensam, o aquariano deixará passar as opiniões deles. Sua mente é do tipo científica e aborda os problemas analiticamente.

Signo de Capricórnio


Os capricornianos são ambiciosos, sempre visando a promoção ou o aumento de salário. Um dos traços mais cativantes é o sendo de humor. Os capricornianos são pessoas de poucas palavras, mas seus comentários secos, um tanto sombrios, podem ser extremamente engraçados. Frequentemente o seu sorriso é um sorriso às avessas.

Os capricornianos são dignos de confiança, pacientes e cautelosos, talvez em excesso. Podem suportar um apuro considerável se as circunstâncias o exigirem. Tendem a ser convencionais e acham particularmente difícil se identificar com liberdade emocional e a permissividade.

Falando de modo geral o capricorniano é uma pessoa auto-contida, e como muito da sua energia se volta para os interesses da carreira e o prestígio, talvez venha a ignorar alguns dos elementos mais humanos que constituem a vida.

Seu senso de disciplina e finalidade pode, em casos extremos, constituir um empecilho para as realizações mais relacionadas com a criatividade e a intuição.

A mente do capricorniano é extremamente séria e racional. Seus padrões de pensamento são construtivos e tem grande habilidade em planejar detalhes. A velha frase, “frio e calculista”, é talvez a mais apta a resumir o panorama mental do capricorniano.

Signo de Sagitário


O sagitariano precisa sentir-se livre sempre, não consegue suportar a mais leve sensação de claustrofobia, seja física, seja emocional. Sua exploração do desconhecido pode ser tanto física quanto intelectual , e para ele, é verdadeiro dizer que “viajar esperançoso é melhor do que chegar”.

Sua vida tem sempre que conter algum elemento de desafio. O sagitariano é versátil, e assim como o geminiano, precisa dispor de mais de uma tarefa de uma vez. Não é raro ter dois empregos. Assim como necessita de muito exercício intelectual, também necessita de exercício físico acima da média.

O sagitariano pode negligenciar os detalhes, mas seu sentido de planejamento geral é admirável. Uma vez treinada e disciplinada sua mente é capaz de muito. Ele se sente melhor lidando com velhos problemas sob perspectivas novas, cada dificuldade será abordada de diversos ângulos, talvez inusitados, e inevitavelmente haverá muitas reavaliações ao longo da vida.

O desafio de um problema é uma delícia para um sagitariano, pois supre o seu prazer em explorar, em incitar a mente – esteja ele tentando descobrir a causa de um ruído misterioso na cozinha, esteja ele decifrando o código de uma língua antiga. É sempre o desafio que o fascina, mais do que o problema propriamente dito ou a sua solução.

Ele não será do tipo que se preocupa – na verdade existe o risco de um otimismo cego.

Signo de Escorpião


Praticamente toda a descrição de Escorpião enfatiza a profundidade de suas paixões. Uma intensidade peculiar permeia toda a sua personalidade, dando-lhe um sentido de finalidade para a vida extremamente forte, e uma determinação em não fazer nada pela metade. Precisa viver sua vida na íntegra e geralmente passa da conta, não só no divertimento, mas no trabalho também.

Pode ser uma pessoa extremamente ciumenta. Sua energia poderosa confere uma profundidade oculta que as pessoas menos emocionais nem desconfiam. Quando essa força é devidamente canalizada pode fornecer grandes qualidades de resistência, podendo inclusive passar por cima dos outros, conscientes disso ou não.

Embora o nativo de Escorpião não careça de poder de raciocínio, tem um forte sentido de percepção e uma mente analítica capaz de penetrar até a raiz de qualquer problema com que se depare, também tem um alto nível intuitivo.

Sua abordagem dos problemas, contudo, não é facilmente determinada, não por causa dos problemas, mas porque acha difícil compreender suas próprias reações a eles. Tende a se concentrar na análise de suas reações, mais do que no próprio problema e em casos pode voltar contra si ressentimentos e ciúme. Isso acaba explodindo, na forma de uma briga injustificada.
Quanto mais tentar controlar essa tendência repressiva, mais capacidade terá para dirigir suas emoções de alta intensidade.

Signo de Libra


O libriano tem que se expressar em todas as esferas de sua vida, e os outros têm de aceitar essa expressão generosa e integralmente.

Detestando brigas, o libriano tem um grande encanto natural e uma atitude cativante. Possui uma tendência a tentar ser todas as coisas para todos os homens. Tendo também, uma grande indecisão dentro de si, mas quando se decide por alguma coisa a consegue de um modo ou de outro.

Uma das razões da indecisão do libriano é que ele vê com clareza todos os lados de um problema e acha difícil decidir que lado adorar. Tem um forte senso de justiça e certamente fará o melhor possível no sentido que se faça justiça. Seu instinto geralmente está certo e o ajuda a tomar decisões, indicando o rumo e a ação que deve desenvolver.

Deve sempre tentar formar suas próprias opiniões, pois se verá facilmente dominado pelas ideias dos outros e pode até vir a depender de uma personalidade mais forte para formar as opiniões pode ele.

Joviais, otimistas por natureza, os librianos não conseguem suportar a solidão, e sua falta de resistência natural e ela pode esvair sua disposição naturalmente positiva. Essa aversão à solidão gera um forte desejo de companhia, não só na vida comercial e privada, como também na vida intelectual.a a finidade intelectual que sentem por uma pessoa frequentemente será contrabalançada por uma antipatia igual e oposta a outra.

Signo de Virgem


Trabalhando duro, extremamente prático e com grande apetite por detalhes, o virginiano em sua melhor face é ao mesmo tempo cuidadoso e ávido em ajudar os demais. O gosto do virginiano por detalhes pode dominá-lo, na sua busca por perfeição nas minúcias, pode com muita facilidade perder a cisão do quadro geral.

A força motriz do virginiano é servir e de um modo ou de outro, isso o gratifica.

A mente virginiana pode não ser da mais alta ordem intelectual, no mínimo porque lhe falta amplidão de visão, mas provavelmente é mais capaz do que qualquer outra para a assimilação analítica e detalhada dos fatos. Quando confrontado com um problema, o instinto imediato do virginiano é fragmentá-lo e analisá-lo sem perder um aspecto ou detalhe da situação. Saber como, por que, quando e onde é enormemente importante para seu bem-estar.

Os virginianos costumam sofrer de inibição e restrição, características que vêm a superfície na forma de uma tendência a serem nervosos ou altamente sensíveis.

Devem se esforçar por permitir aos níveis emocionais da sua personalidade uma liberdade positiva de expressão. Se conseguirem voltar seus atributos analíticos para dentro de si mesmos, poderão descobrir que suas dificuldades se originam em uma preocupação anormal com detalhes pequenos e sem importância.

Signo de Leão


O leonino pode ser interferente e intolerante. Em seu melhor aspecto são afetuosos, entusiasmados, otimistas, iluminam a vida dos outros, essa é a sua maior qualidade.

Podem ser suscetíveis e fáceis de magoar. Não demonstram isso, mas se é tratado com injustiça, demonstrará grande magnanimidade. Mas, se realmente se enfurecer, representará o ato real completo, imediatamente subindo ao trono e deixando claríssimo que o imbecil impertinente deve recuar ao seu adequado nível de inferioridade.

Os leoninos possuem uma pronunciada queda para o drama. Podem ser extravagantes, sendo que o dinheiro escorrega por entre seus dedos.

Possui uma visão ampla e verá imediatamente a forma geral de um esquema ou projeto. Tem ideias em larga escala, às vezes, larga demais, sendo esse um elemento vital de sua personalidade.

Embora raramente deprimido, o leonino se desintegra quando a depressão o atinge, mas é flexível e sua recuperação é boa. Se tiver inclinação artística se inspirará com facilidade sendo capaz de dar forma as ideias. Seus processos mentais são construtivos, chegando resolutamente a conclusões firmes, não se comprometerá até ter certeza de onde pisa.

Signo de Câncer


No seu melhor aspecto os cancerianos são gentis, afáveis e solícitos, mas também podem ser, sem nenhuma razão em especial, temperamentais, mal-humorados, rudes e mordazes, com qualquer pessoa que esteja por perto.

Esse é conflito do canceriano, de um lado positivo, gentil e protetor, de outro, áspero e temperamental. Não é de surpreender que ele vá tender a oscilar como um pêndulo. Tende a remoer mágoas, e insiste nas mesmas coisas com muito afinco e obstinação, sempre questões emocionais. Tendem a viver no passado.

São pessoas que se preocupam muito e elevam suas preocupações ao reino da arte. Tendem a guardar suas preocupações para si mesmos, rejeitando o alívio de desabafá-las com os amigos. A tensão resultante acaba por perturbar seu sensível sistema digestivo.

Seus poderes de imaginação são consideráveis e possuem uma memória excelente. Tendem a não pensar por si mesmos, mas em absorver as opiniões dos outros e mais tarde as divulgar como originais.

Signo de Gêmeos


O geminiano está sempre em movimento e geralmente, ao falar, estará fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo. Essa dualidade é uma parte importante de sua natureza. Está sempre certo e nunca muda idéia, até a próxima vez em que o assunto venha à discussão, onde ele tomará uma atitude completamente diferente da primeira e negará ter externado qualquer opinião contrária à daquele momento.

O geminiano terá muitas atividades e talvez tenha diversas ocupações na vida. Entendia-se com facilidade e sua resposta é largar o que o estive entediando-o e voltar-se para outra atividade. É considerado o mais juvenil dos signos.

Tem de cuidar a tendência a inconsistência e a superficialidade dos conhecimentos. Como tem facilidade em aprender e a divulgar seus conhecimentos de maneira que pareça conhecer mais do que realmente conhece, deve procurar aprofundar-se mais.

O sistema nervoso é extremamente delicado, como se vivesse sob pressão, estão sempre com os “nervos a flor da pele”.

Signo de Touro


As pessoas do signo de Touro apresentam ao mundo um ar sólido, estável e digno de confiança. A sensação de segurança é extremamente importante para um taurino. Vai exigi-la na carreira, no lar e no casamento, ainda que possa ele mesmo miná-la com sua súbita manifestação de temperamento furioso, demora para ser provocado, mas quando o é torna-se feroz difícil de ser enfrentado.

Entretanto, as pessoas do signo do Touro podem ser muito pacientes e provavelmente terão muito charme, calor e afeição. Possuem um excelente senso para os negócios, habilidade de ganhar dinheiro e de se agarrar a ele. Está mais feliz vivendo no campo do que na cidade.
Pergunte a um taurino que ele pensa e depois que tiver dito, assunto encerrado, não espere que mude de opinião. Obstinação é a característica principal do signo, que também costuma demonstrar a profundidade da trilha por onde segue sua mente.

A mente taurina é lenta, porém construtiva. Trabalham melhor seguindo as linhas e os métodos que ele próprio planejou com todo o cuidado e tende a ficar injustificadamente alterado por um desvio minúsculo e sem importância no curso normal dos acontecimentos.

Signo de Áries

As pessoas do signo de Áries possuem um grande entusiasmo pela vida, são generosas e animadas. Aprendem rapidamente o essencial de uma situação, mas podem, pela rapidez, negligenciar aspectos importantes.

Possuem um caráter perspicaz, incansável, e acham difícil serem pacientes em qualquer situação que não gostem. Suportam condições adversas se acreditarem que assim conseguirão atingir seus objetivos. Tendem sempre a assumir riscos, muitas vezes desnecessários em virtude de sua pressa na concretização de seus objetivos. Possuem grande reserva de energia, e não aceitam situações monótonas com facilidade.

Por mais desagradável que o ariano possa estar, sua presença de espírito, frequentemente satírica, o socorre, fazendo quem está ao redor cair na risada. Possui rapidez de raciocínio, os pensamentos saltam de um ponto ao outro, ao invés de seguir uma lógica, o que seria extremamente entediante para um ariano.

Organização Zodiacal

O signo de Áries é o “ponto zero” zodiacal. Marca o início da primavera no hemisfério norte e consequentemente, do outono no sul. Representa o início do ano novo astrológico, quando Sol encontra-se alinhado com a linha do equador, tendo como pano de fundo a constelação zodiacal de Áries. Durante o decorrer dos meses o Sol irá iluminar todas as partes de nossos corpos, percorrendo da cabeça aos pés. Esse sistema foi e é muito utilizado por grupos esotéricos que se baseiam da passagem do Sol pelas constelações para ativação dos chacras e plexos correspondentes aos signos e suas regências biológicas. Esse sistema iniciático foi muito utilizado pelos egípcios e é conhecido como “Sistema da Águia”.
Os doze signos correspondem a 12 maneiras de aplicar cada lição cósmica. Correspondem, assim como a diferentes partes do corpo humano, as diferentes partes de um conhecimento universal.

Signos – Regências Biológicas e Características

Cada signo rege uma parte do corpo humano, distribuídas conforme suas qualidades primitivas e são considerados masculinos - ativos e extrovertidos – ou femininos – passivos e introvertidos.

Áries – rege a cabeça, os pensamentos, a mente – masculino
Touro – rege a garganta e a palavra (tanto a que se fala, quanto a que se escuta) – feminino
Gêmeos – rege os braços, pulmões e a condição de vitalidade – masculino
Câncer – rege os seios e o estômago – feminino
Leão – rege o coração – masculino
Virgem – rege os intestinos – feminino
Libra – rege os rins – masculino
Escorpião – rege os genitais – feminino
Sagitário – rege os quadris – masculino
Capricórnio – rege os joelhos – feminino
Aquário – rege os tornozelos – masculino
Peixes – rege os pés – feminino

Também são atribuídos aos signos, elementos como pedras, flores, cores, perfumes, e uma infinidade de itens, mas que são, de certo modo, irrelevantes na interpretação astrológica, não invalidando suas importâncias.

Signos – Estações e Qualidades

Os signos em seus pares de opostos formam cruzes, que recebem uma determinada qualidade dependendo de sua posição nas diferentes estações do ano.

Cruz Cardeal: é formada pelos signos que iniciam as estações do ano, dando a estes, qualidades empreendedoras e de ação. Formam a cruz Cardeal: Áries - Libra / Câncer - Capricórnio

Cruz Fixa: é formada pelos signos que estão no meio das estações, dando a estes, qualidades de resistência e de fixação em suas posições e atitudes. Formam a cruz Fixa: Touro - Escorpião / Leão - Aquário

Cruz Mutável: é formada pelos signos que estão ao final de cada estação, dando a estes, qualidade de adaptação ao meio. Formam a cruz mutável: Gêmeos - Sagitário / Virgem - Peixes

Signos – Oposições – Elementos – Regências

Os signos são analisados e dispostos de diferentes maneiras:

As oposições:

As constelações zodiacais são analisadas a partir da eclíptica observada da Terra. Esse aspecto de oposição (180º) denota características de complementaridade e de equilíbrio entre os pares:

Áries – Libra
Touro – Escorpião
Gêmeos – Sagitário
Câncer - Capricórnio
Leão – Aquário
Virgem – Peixes

Elementos:

Os elementos são dispostos conforme suas características básicas.

Fogo: Áries, Leão e Sagitário
Terra: Touro, Virgem e Capricórnio
Ar: Gêmeos, Libra e Aquário
Água: Câncer, Escorpião e Peixes
Regências:

As regências determinam e matizam as qualidades zodiacais, por semelhança e ação.

Áries – Marte
Touro – Vênus em seu aspecto terra.
Gêmeos – Mercúrio em seu aspecto aéreo.
Câncer – Lua
Leão – Sol
Virgem – Mercúrio em seu aspecto terrestre.
Libra – Vênus em seu aspecto aéreo
Escorpião – Marte e Plutão
Sagitário – Júpiter
Capricórnio – Saturno
Aquário – Urano
Peixes – Netuno

Ascendente e Meio do Céu - Significados

O signo Ascendente – 1ª Casa - significa a “entrada na vida”, a forma ou energia na qual o mundo nos recebe e, consequentemente, como o recebemos. Em uma análise astrológica, o signo ascendente determina a estrutura física, o modo como vamos ver a vida e os acontecimentos ao nosso redor. Marca as características básicas da personalidade, que serão matizadas de acordo com os aspectos que esse ponto (cúspide) receber, bem como os planetas em que nele se encontrarem. O que será mais evidente em nós. Já seu contraponto o Descendente – 7ª Casa - marca justamente o oculto em nós. Se o sol estava passando, iluminando, uma determinada constelação no horizonte do nascimento, a constelação oposta a esta estará sem nenhum tipo de iluminação e representará em uma carta natal o que desconhecemos de nós mesmo.

O Meio do Céu – 10ª Casa – representa como somos vistos socialmente, o que mostramos aos outros de nós mesmos e as características mais proeminentes de nossa personalidade. Já o Fundo do Céu, revela as nossas bases, as raízes que nos constituem e sustentam toda a personalidade.

Podemos exemplificar, de maneira simbólica, esses aspectos da seguinte forma:
Cabeça = Meio do Céu
Braço direito = Ascendente
Braço esquerdo = Descendente
Pés = Fundo do Céu

Ascendente e o Meio do Céu - Cálculos

Durante os doze meses do ano o Sol, visto da Terra, passa pelas 12 constelações zodiacais, permanecendo por 30º ou 30 dias. O sol não fica fixado em uma determinada constelação. Ele nasce em uma determinada constelação e durante as 24 horas do dia transita pelas demais, permanecendo em média 2h em cada uma. Isso significa que uma pessoa que tenha por signo solar Gêmeos nasceu em um dia em que o Sol também nascia nesta mesma constelação. O signo ascendente é calculado de acordo com o horário de nascimento, o que vai determinar em que constelação o Sol estava passando neste momento. Assim uma pessoa que tenha nascido durante o amanhecer, entre 6h e 8h provavelmente terá o mesmo signo solar e ascendente. Já outra que nasça às 14 horas – dentro desse exemplo de Sol em gêmeos - terá como signo ascendente, provavelmente[1], o Signo de Libra.

O cálculo exato do signo Ascendente fornece a localização da cúspide da primeira casa em uma carta natal. O ascendente é sempre disposto e considerado a leste, sendo que a constelação localizada no horário de nascimento no centro do céu, determinada e calculada de acordo com o signo ascendente, será a cúspide da décima casa, ou o Meio do Céu.

Os signos são dispostos os pares que são considerados antagônicos e complementares, ao mesmo tempo, assim como as casas. Então nesse exemplo – ascendente em Gêmeos – 1º casa em Gêmeos – teremos como Descendente ou 7ª casa Sagitário, o Meio do Céu ou a 10ª Casa em Peixes[2] e o Fundo do Céu ou 4ª Casa em Virgem. A partir desse ponto, toda Carta Natal é traçada, sendo os planetas distribuídos de acordo com suas posições nas constelações e posteriormente calculados os aspectos que formam entre si.

Tanto o Descendente quanto o Fundo do Céu são conseqüências das posições: Ascendente e Meio do Céu. Não são calculados separadamente e sim obtidos como um reflexo dos pontos principais.






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[1] É “provável” porque o Sol não nasce exatamente às 6h da manhã, depende da região em que nos encontramos e das proximidades dos pólos ou dos meridianos.

[2] Os cálculos tanto do Ascendente quanto do Meio do Céu, dependem igualmente da localização em que nos encontramos, sendo variáveis.

Carta Natal

A carta natal é um mapa do céu no momento exato do nascimento. Cálculo feio através das coordenadas geográficas do local (latitude e longitude), horário e data do nascimento. A partir destes dados com a tabela de efemérides (posições planetárias de acordo com o meridiano de Greenwich) começa-se a traçar as linhas da carta natal de uma determinada pessoa.
A carta natal pode ser aplicada tanto as pessoas, quanto as cidades, países e regiões específicas, de acordo com o que se deseja conhecer sobre as mesmas.


Nos termos simbólicos da astrologia, o pequeno círculo no centro da carta representa a Terra. É ponto de início natural do mapa, já que a Terra é o lugar onde nascemos e vivemos. Em torno da Terra, os doze signos do zodíaco formam um elo circular acompanhando a eclíptica, cada signo ocupando um campo de 30º. Contra esses campos da eclíptica movem-se as forças essenciais da astrologia: os planetas. Passam, a velocidades diferentes (suas próprias revoluções), de um signo do zodíaco para o seguinte, num circulo interminável.


Como os planetas se movem, os ângulos que formam com a Terra podem ser medidos em qualquer momento, fornecendo então a tabela de aspectos que formam entre si. Em astrologia o momento de nascimento é tomada como a hora decisiva na vida individual e os cálculos de graus que aparecem na carta registram exatamente como os planetas apareceram no céu naquele momento.


A Terra é considerada como um ponto fixo onde todos os outros corpos celestes giram ao seu redor. A carta natal é dividida em doze seguimentos, que são calculados a partir do signo ascendente, as casas. Essas casas equivalem, cada uma, há 2h, sendo os planetas distribuídos na carta natal de acordo com a constelação zodiacal em que se encontram no momento do nascimento ou do que desejamos conhecer.



As estrelas fixas são normalmente excluídas dessa análise, isso no âmbito tradicional ocidental. Ao analisarmos um mapa de acordo com as interpretações e métodos orientais, as estrelas fixas são adicionadas à interpretação, ou como Dane Rudhyar denomina - astrologia galáctica - que vai levar em conta a proximidade das principais estrelas fixas às cúspides dos planetas e casas.
Os ingredientes básicos que se combinam para formar uma carta astrológica são três: os planetas, os signos e as casas. Os planetas representam impulsos, induções e motivações psicológicas peculiares. Os signos representam doze qualidades de ser ou doze atitudes perante a vida. O impulso de um planeta se expressa através do signo em que está colocado. As casas, no entanto, mostram áreas específicas da vida de cada dia ou em que campo de experiência tudo isso está acontecendo.

Jung e o princípio da astrologia


A experiência envolveu um estudo estatístico de aproximadamente quinhentos casamentos, abrangendo mil horóscopos. Os horóscopos foram dispostos aos pares de vários modos e fizeram-se comparações das cartas de indivíduos, tanto entre os cônjuges quanto com outros membros do grupo. Jung examinou cuidadosamente os horóscopos dos casais casados e não casados, e descobriu um sem-número de correspondências interessantes – notadamente uma tendência muito significativa, no caso dos casados, para a lua da mulher estar em conjunção com o Sol do marido.

Carl Jung na verdade parecia estar contestando o caso da oposição, dizendo que correspondências desse tipo não poderiam ser relacionadas casualmente, mas ao contrário dos céticos em astrologia, argumentou que as correspondências não podiam ser negadas e que, em conseqüência, tinham de ser levadas em conta, de um modo ou de outro. Por diversas razões, que envolvem argumentos estatísticos mais complexos, o grande psiquiatra não considerou sua experiência conclusa. O importante é o fato de que um homem reconhecido no mundo todo como um dos maiores e mais estimulantes pensadores do século ter considerado a astrologia suficientemente interessante, não apenas para fazer experiências com ela, mas também para incluí-la como parte integrante de sua teoria cosmológica.

O interesse de Jung pela astrologia e sua crença consequente na realidade dela enquanto princípio operante animou astrólogos sérios por toda a parte, e ajudaram tremendamente o desenvolvimento da astrologia psicológica.

Pela primeira vez, graças à sua abordagem despida de preconceitos, e à de muitos de seus colegas e sucessores cientistas, a astrologia começou a ser examinada com o respeito que sua história e tradição merecem: uma recompensa apropriada para aqueles que sustentaram seus princípios e práticas em épocas de mentes menos abertas.

A sincronicidade de C. G. Jung

É importante entender que Jung, além de conceber uma dinâmica versão pessoal da psicanálise, também se interessava profundamente pela natureza espiritual do homem e pelo seu lugar dentro da vasta arena cósmica. Impressionava-o particularmente a evidência das chamadas faculdades paranormais, como telepatia, clarividência, precognição, etc., que a desabrochante ciência da parapsicologia estava começando a fornecer contra a maré da crença corrente. A evidência da telepatia, pacientemente reunida por instituições como a Universidade Duke, na Carolina do Norte, a Universidade de Utrecht, na Holanda, e mesmo em alguns reconhecidos estabelecimentos de pesquisa por trás da Cortina de Ferro, ainda é assunto de controvérsia científica. É suficiente dizer que Jung, como resultado de suas próprias experiências pessoais na prática psicanalítica e em pesquisa de laboratório, convenceu-se da realidade de tais fenômenos, e percebeu que qualquer consideração teórica sobre o modo como o universo funciona ou sobre qualquer modelo cósmico útil teria de ser ampla o bastante para acomodar esses dados.

Entretanto, como a muitos outros cientistas, impressionava-o o que parecia ser uma falha fatal na lógica do trabalho com percepção extra-sensorial: o fato de ela parecer operar de um modo que desafiava as leis-padrão da física e da mecânica, conhecidas até então.

Por exemplo, a distância entre duas pessoas em “contato telepático” parecia ser imaterial – podia ocorrer tanto a milhares de quilômetros como a poucos centímetros. Em segundo lugar, a telepatia parecia ser, em certa medida, tão independente do tempo quanto do espaço, pois havia numerosos exemplos de pessoas tomando conhecimento de acontecimentos que ocorriam no futuro. Jung, homem de mente logicamente consistente, tanto quanto aventurosa, chegou à inevitável conclusão de que, conquanto parecesse haver eventos similares (processos de pensamento) ocorrendo na mente de pessoas separadas num tempo semelhante ou significativamente relacionado, essa similaridade não podia ter se efetuado por transmissão de informações no sentido usual da palavra. Em outras palavras, a telepatia era um exemplo não de comunicação, como muita gente parecia supor, mas de um tipo de correspondência não-causal, porém altamente significativa, na qual eventos fisicamente não-relacionados podiam ser sincronicamente vinculados e analisados dessa forma.

A partir desse ponto de ataque, Jung começou a formular a hipótese de que causalidade não era o único operante em ação no universo, e que um novo conceito, que denominou “sincronicidade”, teria de ser introduzido. Daí em diante, até morrer, Jung procurou dados científicos e filosóficos para outros exemplos de eventos aparentemente sincrônicos, que não podiam ter ocorrido por acaso, e isso o levou ao interesse por dados astrológicos e a uma controvertida experiência realizada com casais.

A cadeia causal

Os astrônomos sugeriram que o Sol, a Lua e os planetas tenham estado um dia reunidos num único corpo celeste, que posteriormente teria explodido. Seja essa uma explicação válida ou não, os astrólogos geralmente consideram os corpos “ativos” do sistema solar como a soma total de uma única força impulsora. Dentro dessa estrutura, alguns astrólogos acreditam que os planetas simbolizam o modo como pensamos e nos comportamos na Terra. Por outro lado, muitos astrólogos modernos estão impressionados com o crescente peso da evidência científica que vem apoiar um sistema causal.

A teoria de que o universo é um imenso “superevento” consistindo em harmonias e vibrações intimamente entrelaçadas, cujo relacionamento os astrólogos vem estudando, poderia ser recomendada a ambos os lados da trincheira científica. Entretanto, para as pessoas que possuem uma mente técnica mais rígida, os conceitos da astrologia ainda podem parecer difíceis de encaixar na visão tradicional do universo como uma série de eventos atômicos causalmente ligados. Em outras palavras, pode-se fazer a mesma velha pergunta: “Como pode um planeta como Saturno, que se encontra a milhões de quilômetros de distância, ter qualquer efeito significativo sobre a vida de um indivíduo nascido no planeta Terra num determinado dia?

Para pessoas desse tipo, a resposta de que um elo causal foi demonstrado, mas não explicado, deveria bastar, mas existe, por coincidência, uma interessante idéia alternativa que foge da noção da causalidade. Por ela temos uma dívida de gratidão com o grande filósofo e psicólogo C. G. Jung (1875 – 1961), cuja mente inquisitiva o levou a explorar águas que cientistas mais tradicionais hesitavam em sondar.

Para muita gente, o interesse de Jung e seu envolvimento com os princípios, se não com a prática, da astrologia foram o primeiro estágio importante do lento reflorescimento que testemunhamos hoje, do interesse científico por esses assuntos, que por tanto tempo foi deixado de lado.

O zodíaco Caldeu

Os animais e as formas humanas que povoam o zodíaco aparecem em quase todas as mitologias do mundo antigo. No começo os signos zodiacais vieram gradualmente a ser apontados como um resultado da observação do firmamento feita pelos caldeus e egípcios. A massa de estrelas era então dividida em dois grupos - no caso dos caldeus - prestava-se atenção ao caminho de Anu, a rota seguida no céu por Sin e Shamach (a Lua e o Sol), e consequentemente aos grupos de estrelas pelos quais eles passavam.

Os signos e as constelações que representavam, servem, sobretudo, como pontos marcadores no pano de fundo, para os movimentos dos planetas, e não são, por si mesmos, influentes. Os nomes que os caldeus deram a eles aparentemente provieram de suas preocupações cotidianas e representam uma fusão dos temores imediatos com as potentes forças celestes que tanto lhes dominavam a vida. Originalmente foram denominadas trinta e seis constelações principais, e essas, com modificações, sobreviveram até o zodíaco ocidental ser finalmente estabelecido no período grego inicial.

Astrologia na China

Acredita-se que a astrologia foi introduzida na China pelas antigas rotas comerciais que cortavam a Ásia central, cerca do terceiro milênio antes de Cristo. Certamente o filósofo Confúcio tratou com respeito as predições planetárias: “O céu envia seus símbolos bons ou maus e os homens sábios agem em conformidade com eles”.

No decorrer dos séculos, contudo, a astrologia chinesa desenvolveu aspectos próprios, altamente individualizados. O conceito chinês do universo e a teoria dos princípios fundamentais a ele misturaram-se com a astrologia para produzir um sistema interligado altamente complexo. O universo é dividido em “cinco palácios” (os pontos cardeais e um ponto central), há cinco elementos – madeira, fogo, terra, metal e água – e cinco planetas mais o Sol e a Lua. Todas as diversas partes dessa elaborada estrutura se inter-relacionam, de modo que todos os fenômenos – cores, plantas, signos, emoções, elementos, etc., possuem seus laços e associações especiais. Além disso, tudo ou é Yang – masculino, brilhante e móvel – ou Yin – feminino, escuro e estático. Os doze signos do zodíaco são todos representados por animais – rato, boi, tigre, lebre, dragão, cobra, cavalo, bode, macaco, galo, cão e javali. Entretanto esses signos não dividem o céu, como no sistema babilônico, mas o equador. Correspondem a cada uma das doze horas duplas para medir o dia e a cada um dos doze meses do ano.

Os imperadores e generais faziam constantes solicitações a seus astrólogos, visando conhecer as datas mais propícias a cerimônias e campanhas.


Astrologia na Índia

O mais antigo livro astrológico indiano conhecido foi escrito por volta de 3000 a.C., época em que florescia uma avançada civilização no vale do Indo. O subcontinente continua sendo até hoje a única grande área do mundo onde a astrologia ainda tem uma forte e difundida influência na vida cotidiana.

Constantes invasões de oeste garantiram que parte da teoria astrológica da Índia se tornasse familiar ao observador ocidental. Começando com os arianos, em cerca de 1550 a.C, que levaram consigo idéias babilônicas, e depois dos gregos, sob o Alexandre o Grande, que juntaram a isso os últimos avanços helênicos, o intercâmbio de idéias foi sistemático. Os grandes textos hindus, os Vedas, contêm referências astrológicas e também abrigam a idéia hermética grega de catasterismo – almas elevando-se ao céu para se transformarem em estrelas.

Pelo século III d. C., a astrologia estava bem desenvolvida e se estabelecera como uma força popular. Uma das razões para a sua contínua popularidade é a relação da astrologia com os conceitos de carma e de transmigração das almas através das sucessivas reencarnações, até a união final, ou o completo ciclo da alma na Terra. A astrologia é utilizada para estabelecer o estágio que uma alma alcançou em sua jornada.

Uma das principais diferenças entre a astrologia ocidental contemporânea e a indiana é o uso do zodíaco sideral, com os planetas sendo observados contra o pano de fundo das constelações e não quando se encontram dentro de campos iguais da eclíptica. Sendo que a astrologia indiana é considerada ocidentalmente como prática esotérica.

Em assuntos domésticos indianos, a influência da astrologia parece completamente difundida. Os horóscopos de noivas e noivos em perspectivas são examinados com vistas a sinais de instabilidade mental e debilidade física, assim como de evidência de compatibilidade de inteligência e temperamentos, o que se dá o nome no ocidente de sinastria.

Um homem que vá construir uma casa contratará, junto com o arquiteto e o pedreiro, um astrólogo. O momento de lançar a pedra de fundação, cavar um poço, dizer ao proprietário que ele pode se mudar, tudo isso é estabelecido com grande precisão. Cada objeto da natureza é visto como radiando algum grau de força cósmica, de modo que, quando vários materiais devem se combinar numa construção, devem ser reunidos no momento correto, a fim de que não interajam desfavoravelmente.

Do século XIX aos dias atuais.

A astrologia renasce a partir de um movimento chamado Teosofia, cujo legado deve-se ao grande trabalho de Helena P. Blavatsky fundadora da Sociedade Teosófica que traz da Índia os elementos e fundamentos necessários para a confirmação da astrologia. Esse movimento foi difundido no mundo todo tendo como grandes colaboradores Alice Bailey, Dane Rudyar e Alan Leo, no estudo e propagação dos conhecimentos da astrologia esotérica.

H. P. Blavatsky

Nas ultimas décadas do século XX, o movimento psicológico fundamentado em Carl Jung teve um grande aumento nas comunidades européias e americanas e a astrologia passou a ser utilizada como base de um novo tipo de interpretação – a psicológica – tendo como meta levar aos seus pacientes métodos mais eficazes de autoconhecimento.

No começo desse século o aumento do intercambio cultural entre oriente e ocidente, está trazendo obras antigas, a partir de versões mais próximas da fonte original. Novos paradigmas filosófico-científicos também estão influenciando a astrologia. A complexidade, o holomovimento de Bohm, os campos morfogenéticos de Sheldrake e muitas outras linhas de pesquisa e interação do conhecimento e da vida humanos, vêem na astrologia um instrumento importante para a compreensão dessa grande teia em que estamos todos envolvidos.